sexta-feira, 11 de agosto de 2017

CHAMADOS PARA O SERVIÇO...

“Trabalhar com as Pastorais da Igreja é assumir com alegria a missão de servir a comunidade”

Sônia Rodrigues - Xaveriana Leiga
Caríssimos irmãos e irmãs, recebi um desafio, escrever sobre minha experiência nos trabalhos pastorais. Confesso que a princípio tive uma imensa vontade em declinar de tal compromisso, pois, não é uma tarefa fácil sintetizar em palavras tudo o que vivemos nas várias experiências comunitárias e pastorais. Contudo, refletindo sobre o que escrever, percebi que partilhar com os irmãos e irmãs minha experiência, é senão  relatar a vivência de muitos que como eu amam sua Igreja e procuram com dificuldades muitas vezes, viver sua fé e seu compromisso como batizado.
Todos somos chamados a junto com Cristo ser “Igreja viva” e levar o Evangelho a todos aqueles que não o conhecem. Conclui então que como eu, todos passamos pela primeira grande experiência: “A Primeira Eucaristia”. Para mim particularmente, dia inesquecível. Lá obtive os primeiros contatos com Igreja, lá brotou o amor por Jesus Cristo e a sua Igreja. Desse modo, na adolescência, já estava mais que inserida na vida comunitária da Paróquia Jesus Cristo Operário, membro da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Na época uma simples casa no conjunto Habitacional Almirante Nubar Boghossiam, conhecido carinhosamente como “Nubar”, nome qual rendia muitas piadas nos encontros paroquias.
Pertencer a uma Paróquia com Padres Missionários foi de fundamental importância para minha formação Cristã. Ela me proporcionou construir uma visão de mundo e de uma Igreja voltada para missão, uma igreja capaz de se inserir na vida do povo, e em especial os pobres e excluídos. Vem daí minha admiração e carinho pelos Missionários que abraçam a Missão em outras terras, outros povos, novas culturas, porém, com alegria de construir um mundo onde todos sejamos uma só família. Como nos diz Papa Francisco: “É preciso demolir os muros que dividem países e pessoas e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades. Denunciando a “cultura da indiferença” e a “cultura do descarte”, pregar a “cultura do encontro” e a “cultura da misericórdia”.
Fazer parte do Grupo Vocacional (A Sementinha), grupo de adolescentes, ser catequista e participar da Pastoral da Juventude do Brasil na PJMP, foi essencial para consolidar ainda mais este compromisso tornando-me assim capaz de assumir novos desafios na Coordenação Paroquial da Liturgia e a oportunidade de iniciar uma caminhada como Leiga Missionária Xaveriana. Não poderia deixar de dizer que parte do que me tornei deve-se aos padres Xaverianos, por minha caminhada até os dias de hoje  na Igreja, na Comunidade e na Paróquia. Vivenciar o Carisma Xaveriano foi de fundamental importância para minha formação e vivência Cristã. Queridos irmãos e irmãs, finalizo meu breve relato com estas belíssimas palavras: “Amar e servir com alegria”, esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos. (Padre Geraldo de Paula - Missionário Redentorista)


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